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Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM)

DSM I
DSM I (edição especial)
DSM II
DSM II (Sixth printing chance)
DSM III
DSM III (revisão)
DSM IV
DSM IV (texto revisado)
DSM V
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015

DSM – Recorte teórico: opção pela Categoria Diagnóstica Dificuldades de Aprendizagem

Explicação: motivo pelo qual optamos por explorar a categoria diagnóstica Dificuldades de Aprendizagem, diante do conteúdo do DSM:

Foi feita uma opção por um recorte, dentre o número vasto de especificações para fins diagnósticos presentes no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), pela categoria diagnóstica Dificuldades de Aprendizagem. O motivo foi o foco do trabalho de pós doutoramento de Ana Carla Cividanes Furlan Scarin, intitulado Medicalização e patologização da educação: desafios à Psicologia Escolar e Educacional, que objetiva aprofundar aspectos referentes à presença da abordagem a questões acerca de saúde mental na educação, e detalhar os pontos de partida para psicodiagnóstico e consequente entendimento do que venha a ser a saúde mental do ser humano em processo de ensino aprendizagem, aprofundando assim a compreensão acerca do desenvolvimento humano, e a atenção para processos de patologização do comportamento e consequente medicalização da educação e da vida.

Histórico dos DSM:

A primeira edição consta como publicação em 1952, pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, APA). Demandas vindas de hospitais psiquiátricos, provenientes de situações decorrentes da II Guerra Mundial, solicitaram providências da parte de médicos e psicólogos. O aparecimento de comportamentos entendidos como frutos de desordem mental, ocorridos durante a guerra e após seu término, levaram assim à sua elaboração. Foram nomeadas 106 categorias de desordem mental, segundo Burkle (2009).

Na sequência, buscando complementação ao observado pelo uso e aplicação do DSM I, surge o DSM II: publicado em 1962, trazendo preocupação maior com a dinâmica psiquiátrica.

DSM III: publicado em 1962, comportando a tentativa de ampliar a perspectiva de diagnósticos psiquiátricos em números. Há aqui a introdução de um tipo de abordagem mais biomédica como referência entre normalidade e anormalidade, conforme Burkle (2009).

DSM III-R: publicado em 1987, contendo 292 diagnósticos em 567 páginas. Categorias de transtornos mentais foram extintas e outras novas foram criadas.

DSM IV: publicado em 1994, aumentou a especificidade de diagnósticos, com 297 transtornos e 886 páginas. Foi incluído um critério de significância clínica, que exige uma causa para os sintomas (Burkle, 2009).

DSM IV – TR: publicado em 2000. Sem acréscimos de categorias, comportando maior número de informações sobre os transtornos já listados (Burkle, 2009).

DSM V: publicado em 13 de maio de 2013. As especificidades da descrição dos transtornos gera polêmica entre os profissionais da saúde mental, já que há, uma vez mais, um aumento considerável no número de patologias descritas em relação aos números anteriores.