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Id: | 55334
| Autor: | Abreu, Scheherazade Paes de. | Título: | A atemporalidade do inconsciente entre restos e crocodilos que ainda vivem / The timelessness of the unconscious among remains and crocodiles
that still live
| Fonte: | Estud. psicanal(59):141-149, jul. 2023
| Resumo em português: | Este artigo propõe como recorte metapsicológico as metáforas arqueológicas sobre o aspecto atemporal do inconsciente. O problema sobre a irrepresentabilidade do elemento que sobrevive ao lado, que Freud analisou em O mal-estar na cultura e na Carta 52, de Freud a Fließ, e deu prosseguimento em A análise finita e infinita. O inconsciente é em absoluto atemporal, mas o que exatamente isso significa? Não existem os tempos no inconsciente, ou, até que ponto coexistem todos os instantes de tempo? Não por acaso, Freud insistiu em afirmar em muitos escritos, que algo se conserva – uma sobrevivência, mesmo que um trapo, uma cicatriz, um lampejo, um pedaço, um resto, uma ruína. Mas estará todo material sujeito a transformações e reescritas em épocas posteriores? Na experiência de uma análise, os crocodilos são os companheiros de viagem. Uma transformação é sempre incompleta: partes de uma organização anterior continua a existir ao lado da mais recente, e mecanismos antigos podem permanecer intocados pela análise. Sobrevivem os restos, o grão de Real que resiste(AU) | Resumo em inglês: | This paper proposes, as mearchaeological approach, archeological metaphors about the timeless aspect of the unconscious. The problem that Freud analyzed in “Civilization and Its Discontents” and in “Letter 52 from Freud to Fließ” about the unrepresentability of the element that survived alongside, Freud demonstrated elucidation in “The Finite and Infinite Analysis”. The unconscious is absolutely timeless, but what exactly does that mean? Do times not exist in the unconscious, or to what extent do all instants of time coexist? Not by chance, Freud insisted on stating, in many writings, that something is preserved – a survival, even if it is a rag, a scar, a flash, a piece, a remainder, a ruin. But, will all material be subject to transformations and rewritings in later times? In the experience of an analysis, the crocodiles are our traveling companions. A transformation is always incomplete, parts of an earlier organization continue to exist alongside the more recent one, and old mechanisms may remain untouched by analysis. The remains survive, the grain of reality that resists(AU) | Descritores Psi Português: | PSICANÁLISE INCONSCIENTE METAPSICOLOGIA ATEMPORALIDADE
| Descritores Psi Inglês: | PSYCHOANALYSIS UNCONSCIOUS METAPSYCHOLOGY TIMELESSNESS
| Descritores Psi Espanhol: | PSICOANÁLISIS INCONCIENTE METAPSICOLOGÍA ATEMPORALIDAD
| Meio Eletrônico: | https://cbp.org.br/revista/estudos-de-psicanalise-n-59-julho-2023/
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